Page 37 - Reflexão sobre São José
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JOSÉ



                  Um Modelo de Vida Sacerdotal
                                                                       Consagrada

                                                              &
                                                                          de Serviço
                                                                                   Pe. Michael Odubela, OSJ


          O
                    título  Servus  Servorum  Dei  foi  introduzido  pelo  Papa  Gregório  I,  popularmente
                   conhecido  como  Papa  Gregório  Magno  (590-604),  como  forma  de  representar  um
                   caminho de humildade para o Papa,
          bem como  para  equilibrar o  exaltado  título
          de "Patriarca Ecumênico" concedido ao então
          Arcebispo de Constantinopla pelo Imperador
          Bizantino,  e  desde  então  o  título  tem  sido
          reservado  ao  Pontífice  Romano.  Sem
          prejuízo, porém, do uso reservado do título,
          convido  fortemente  a  refletir  sobre  ele  de
          uma  forma  mais  ampla,  especialmente
          porque     se    aplica    a    nós     na    vida
          sacerdotal/consagrada, como Oblatos de São
          José chamados a servir no amor e, além disso,
          porque  nos  convida  a  refletir  sobre  a
          imitação de São José, que sem dúvida viveu o
          título como um ofício por toda a sua vida (cf.
          Redemptoris Custos 8).

          O título Servus servorum Dei está enraizado no
          Evangelho, como se pode facilmente deduzir
          da  passagem  em  que  Jesus  indicou  que
          aquele  que  quer  ser  grande  entre  os  seus                                  “
          discípulos  deve  estar  pronto  para  ser  um             Servus Servorum Dei
          servo (cf. Mt 20,25-27). O "guia do servo" era
          o estilo de Cristo Senhor que diz de si mesmo:                      -  Papa São Gregório Magno


                                                                       Reflexões sobre s. josé          15
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