Page 46 - Reflexão sobre São José
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Conclusão

     São José Marello ensina-nos que é em São José que encontramos a inspiração para a nossa vida e
     atividade: "A vida de São José foi consumida no trabalho e nos exercícios de piedade, na oração,
     reconstruindo a vontade de querer consumir tudo no trabalho para manter o Menino Jesus e
     Maria: tal deve ser a vida dos Oblatos de São José, um entrelaçamento de exercícios de piedade,
     estudo e trabalho" (Regras 1892,6).        O Concílio Vaticano II interrogou-se: "Qual é o significado
     e o valor da atividade humana? Como devem ser utilizados os seus frutos e recursos? À obtenção
     de quais fins tnedem os esforços tanto dos indivíduos como das comunidades?" (GS 34). A vida
     de São José é a resposta a todas estas perguntas. Ele trabalhava para Jesus e Maria. Por isso é
     invocado  exemplar  opificum,  modelo  dos  trabalhadores,  e  tem  algo  a  dizer  também  a  nós,
     Oblatos de São José, que devemos trabalhar "silenciosamente operosos" (L 83).

     Nosso  Fundador  não  hesitou  em  recordar  o  exemplo  de  São  José  para  dizer  que  também  os
     Irmãos devem trabalhar, distribuindo sabiamente o tempo entre o estudo e o trabalho: "Que o
     trabalho intelectual e o trabalho manual estejam juntos em harmonia, como dois meios que
     conduzem a um único fim: o serviço de Deus na imitação de São José" (Carta 236). Quem se torna
     membro dos Oblatos de São José escolhe São José como modelo e mestre de sua vida.

     É bonito recordar um pensamento do Papa Paulo VI: "São José é o modelo dos humildes que o
     cristianismo eleva a grandes destinos". São José é a prova de que, para sermos bons e autênticos
     seguidores  de  Cristo,  não  precisamos  de  "grandes  coisas",  mas  apenas  de  virtudes  comuns,
     humanas, simples, mas verdadeiras e autênticas".

     Rezemos ao nosso santo padroeiro e modelo para que nos ensine a apreciar sempre a beleza de
     uma vida simples e laboriosa.

     Algumas questões para reflexão pessoal e comunitária:
     - Estimo e valorizo o trabalho?
     - Será que trabalho com honestidade, diligência, paciência, boa vontade?
     - Amo e aprecio o trabalho manual?
     - Existe um equilíbrio entre "trabalho intelectual e manual" na minha vida?
     - Participo no trabalho como discípulo de Cristo, ao estilo de São José?
     - O quanto gosto de fazer "coisas habituais de uma forma extraordinária"?
























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