Page 117 - Reflexão sobre São José
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b) São José é o guia no cuidar dos “interesses de Jesus” (L 83)
Esse è un conceito-chave na espiritualidade de José Marello e, poderíamos dizer, fulcro de
toda a carta de fundação. De fato, a expressione retorna várias vezes e sempre em
passagens fundamentais:
Acolha-me na sua igreja nova, com alguns amigos meus que partilham o mesmo
espírito de união sob os auspícios de São José, para servirmos aos interesses de
Jesus
Esboço de uma Companhia de São José promotora dos interesses de Jesus
Ela tem uma espécie de direito inato de residir na casa e oficiar na Igreja del Gesù
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Cada um toma as próprias inspirações do seu modello São José, que foi o
primeiro na terra a cuidar dos interesses de Jesus
Todos podem fazer parte da companhia; bastando para a agregação o secreto
propósito de ter com ela a comunhão dos interesses
Quem se decide a participar da Companhia deve, porém, fazer diante do Senhor
a promessa sincera de empenhar-se, na medida de suas forças, para promover
os caros interesses de Jesus
Não há tempo nem lugar em que não se possa fazer alguma coisa. Cada palavra,
cada passo, cada desejo ... pode ser a matéria prima dos interesses de Jesus.
A expressão interesses de Jesus tem a sua referência bíblica na Carta de São Paulo aos
Filipenses, com a forte afirmação: "Cada um procura na realidade os seus próprios
interesses, não os de Jesus Cristo" (2, 21). Padre Marello dava uma importância capital a esta
frase, mas sem se deter a precisar em detalhes o sentido e a ampitude em que a entendia. Ele
fala dela sempre por acenos, como de coisa conhecida, óbvia, de intuição imediata. Ele estava
convencido de que o reino de Deus é demolido de uma variedade assustadora de maneiras, então,
torna-se necessário fazer em toda parte o nosso trabalho de restauração com a ajuda do céu.
E São José é nisto o modelo indiscutível: Todos se inspiram no seu Modelo São José que foi o
primeiro na terra a zelar pelos interesses de Jesus (L 83).
c) São José é um guia na atitude de confiança que sustentava os seus passos (L 185)
A carta escrita a Pe. Cortona, em 23 de setembro de 1889, está cheia de preocupações
materiais, especialmente por causa das difíceis condições econômicas. O Pai tem os pés no
chão, por isso tenta lidar com o problema de maneira muito concreta, oferecendo também
sugestões para recuperar os fundos necessários para levar adiante a complexa realidade de
Santa Chiara. A certa altura, porém, emerge toda a sua espiritualidade e grandeza de espírito
que o leva a dizer: A questão do dinheiro já nos manteve demasiadamente em baixo e é tempo de
dizer o “sursum corda”. Corações ao alto, e que na ocasião dos exercícios espirituais, Deus os
preencha com a confiança que sustentava nosso Santo Padroeiro em todos os passos de sua vida.
Naqueles dias santos, com o espírito de piedade, desça sobre os Irmãos de São José, “Spiritus
consilii et fortitudinis”. Que a luz celestial os faça ver “quae agenda sunt”, e a graça divina os
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ajude a “quae recta sunt complere valeant” . São José é um modelo porque, diante das
Reflexões sobre s. josé 95