Page 10 - Reflexão sobre São José
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OBLATI DI SAN GIUSEPPE
       P. JAN PELCZARSKI, OSJ
        SUPERIORE GENERALE



                          Mensagem de início do Ano de São José




                                                                                         Aos Oblatos de São José
                                                                                 e a Família Josefino-Marelliana


     Caros Confrades e Colaboradores,

     19  de  março  próximo,  celebraremos a  solenidade  anual  de  São  José,  esposo  da Virgem  Maria.
     Desta vez, porém, a festa litúrgica assume um significado muito especial para a Família Oblata,
     porque marca o início do Ano dedicado ao Custódio do Redentor, cujo nome nos orgulhamos de
     levar.

     Nosso  santo  Fundador  escolheu  São  José  como  seu  Padroeiro  e  exorta-nos  a  tê-lo  diante  dos
     nossos olhos no caminho da santidade e do serviço ativo à Igreja. No esboço da "Companhia de
     São José", ele nos dá esta preciosa indicação: "Cada um toma suas próprias inspirações do seu
     Modelo, São José, que foi o primeiro na terra a cuidar dos interesses de Jesus, que no-lo manteve
     quando criança, protegeu-o  quando menino e fez-lhe o papel de pai nos primeiros trinta anos
     de sua vida aqui na terra" (Carta 83).

     A celebração do dia 19 de março e especialmente a do Ano de São José, como se explica na carta
     de  convocação,  oferece-nos  a  oportunidade  de  redescobrir  a  figura  do  Patrono  universal  da
     Igreja, e de ver nele as principais características da vocação que nos associa ao seu nome como
     seus Oblatos.

     O  Custódio  do  Redentor,  modelo  de  vida  interior,  é  uma  recordação  do  essencial  e  da
     importância  a  dar  a  certos  valores  que  talvez  tenham  sido  obscurecidos  ou  esquecidos  nos
     últimos tempos.

     Um dos maiores desafios do nosso tempo é a integração da vida interior (oração e contemplação)
     com  a  missão  (apostolado  e  ministério).  Há  sempre  o  risco  de  permanecer  fechados  numa
     espiritualidade  isolada  da  realidade,  ou  de  abandonar-se  ao  frenesi  e  à  superficialidade  das
     coisas.  O  Guardião  do  Redentor  ensina-nos  que  a  intensa  e  profunda  vida  interior  e  a
     proximidade espiritual cheia de amor a Jesus e a Maria são fonte de motivação, dedicação e zelo
     no serviço.


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