Page 155 - Reflexão sobre São José
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Maria e José fizeram tudo para o crescimento de Jesus. Como Oblatas, seguindo o exemplo e no
estilo de Maria e José, queremos que Jesus cresça, para que Seu reino se espalhe. Através da
catequese para crianças, adultos, casais, famílias, portanto, nossa colaboração nas paróquias e
nas demais atividades pastorais e apostólicas dos Oblatos é muito importante para o
desenvolvimento de nossa espiritualidade comum. Naturalmente, a primeira evangelização é o
exemplo de vida, que deve ser coerente com o Evangelho que proclamamos.
Antes mesmo da chegada de Jesus, Maria e José estavam construindo sua família, com
simplicidade e humildade. Nós Oblatas somos inspirados pela Sagrada Família, mesmo que a
nossa não seja perfeita e nossos limites sejam sentidos e vistos; porém, a nossa é uma família
forte, porque é reforçada pelos laços que o próprio Senhor estabeleceu entre nós, quando nos
escolheu de diferentes partes do mundo. A razão pela qual vivemos a vida fraterna em
comunidade é Jesus e pedimos-lhe que nos ajude a construir a nossa família, procurando viver
de forma autêntica o espírito da casa de Nazaré. Se pudermos ajudar-nos, servir-nos na caridade,
nos perdoarmos, nos ouvir e nos falar, nos fazer cotidianamente simples, comuns a cada
família, com um amor "extraordinário", salvaguardar a própria família, criar a união e a
harmonia entre nós , construiremos uma comunidade que imite a Sagrada Família de Nazaré e
assim poderemos estendê-la a quem encontrarmos: no do Marello, na paróquia, na escola, nas
missões, apesar das dificuldades que possamos encontrar. Desta forma, poderemos construir
uma família maior e ajudar os leigos a construir suas famílias. Desta forma, o sonho de Maria e
José e os interesses de Jesus seriam plenamente realizados.
O espírito de família é uma característica da nossa espiritualidade e se o cuidarmos com
seriedade e empenho, dando-lhe a devida importância, olhando sempre para a Sagrada Família,
será um dos pontos fortes da Igreja. Hoje a família é prejudicada e ameaçada em várias frentes e
nós, Oblatas, temos a tarefa de "vivê-la plenamente", na simplicidade, na humildade, na
misericórdia, na laboriosidade, na colaboração, no respeito pelos serviços, na partilha e no amor
fraterno. Se “vivemos” a família, por exemplo da Sagrada Família, seremos aquele fermento que
faz ferver toda a massa e dela beneficiará a Igreja, toda a sociedade.
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